segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nanopartícula portuguesa

Uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular e da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra desenvolveram uma nanopartícula com aplicações no tratamento do cancro da mama e patentearam-na nos EUA.
Esta partícula, a PEGASEMP, tem vindo a ser testada em animais com algum sucesso. Ela encontra os tecidos cancerígenos e liberta o seu conteúdo matando as respetivas células. Segundo os cientistas envolvidos, “A nova nanopartícula distingue-se pela capacidade de, não só matar as células cancerígenas, mas também os vasos sanguíneos que alimentam o tumor, impedindo assim que o cancro se alastre no organismo e evitando reincidências”.



Daqui a três anos iniciar-se-ão os testes em humanos para depois, caso se registe o mesmo sucesso, comercializar o produto lá para o fim da década.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sistema planetário em formação

Astrónomos do National Radio Astronomy Observatory descobriram uma protoestrela a uma distância de 450 anos-luz. Esta estrela (L1527IRS) surgiu há 300 000 anos e apresenta à sua volta um disco de poeiras e gases com massa equivalente a sete vezes a massa do planeta Júpiter. Este sistema apresenta todas as características que se imaginam ter dado origem ao nosso sistema solar.
John Tobin afirma que “O pó e o gás orbitam a protoestrela tal como os planetas orbitam o Sol”.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Asteroide aproxima-se da Terra

O asteroide 4179 Toutatis, descoberto em 1989 por Christian Pollas, aproxima-se da Terra e estará na quarta-feira a uma distância de 6,9 milhões de quilómetros. Já em 2004 esteve a cerca de 1,55 milhões de quilómetros e só em 2652 voltará a estar perto da Terra.
A sonda espacial Chang’E-2, enviada pela china para estudar a Lua, irá fazer um pequeno desvio para se aproximar a 300 quilómetros do asteroide e poder estuda-lo de mais perto.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Planetas de Anãs Castanhas

Afinal podem existir mais planetas rochosos do que se pensava. Através do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) descobriram-se junto de uma anã castanha, pela primeira vez, grãos sólidos similares aos existentes junto de estrelas recém-formadas. 
Até aqui pensava-se que os planetas rochosos se formavam em torno de estrelas. Os grãos de poeira em seu redor colidiriam e fundir-se-iam para formar os planetas rochosos. Verificaram, no entanto, que estes grãos de poeira em redor da anã castanha também cresciam. Assim poderemos esperar um maior número de planetas rochosos.
Foi ainda detetado a presença de monóxido de carbono entre os grãos de poeira tornando este disco ainda mais parecido com os de estrelas jovens.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Galáxias "Feijão Verde"

Um novo tipo de galáxias foi descoberto ao qual se deu o apelido de "Feijão verde". Têm um aspeto muito estranho com um brilho verde, sendo a luz mais intensa emitida pelo material que rodeia os buracos negros aí existentes.
Normalmente, as galáxias têm um buraco negro no seu centro, tornando-o mais brilhante. Isto não acontece neste tipo de galáxias que brilham pelo seu todo. Os buracos negros existentes no seu interior estão a perder força ficando a luminosidade da galáxia menos intensa no centro.


Esta descoberta foi feita pelo VLT (Very Large Telescope) do ESO (Observatório Sul Europeu)

Estamos a ficar menos inteligentes...

Segundo o estudo de geneticistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América, publicado na "Trends in Genetics", estamos a perder capacidades intelectuais, pois os génes responsáveis pela criação de cérebro estão a sofrer mutações que condicionam o seu desenvolvimento.
Ao longo dos tempos temos vindo a simplificar o nosso dia-a-dia, o que tornou menos necessário a inteligência para a nossa própria sobrevivência. Isto resultou em mutações nos génes que determinam a inteligência, relativamente frágeis, levando a um cérebro menos capaz.
Segundo Gerald Cabtree “O desenvolvimento das nossas habilidades intelectuais e a optimização de milhares de genes ligados à inteligência ocorreram em grupos dispersos, sem domínio da linguagem, muito antes dos nossos ancestrais emergirem da África”.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Robô para companhia de Japonês no espaço

Os cientistas japoneses estão a desenvolver um robô com forma humana para fazer companhia ao astronauta Koichi Wakata. Este astronauta virá a integrar um conjunto presente na Estação Espacial Internacional.
Este robô terá como função "ajudar a resolver problemas através da comunicação". "O grande objectivo é fazer com que os humanos possam falar com ele e sentir alguma aproximação".